Você está aqui:
07/10/2016
Câncer do Pâncreas
O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, localizada na parte superior do abdome e atrás do estômago. É responsável pela produção de enzimas, que atuam na digestão dos alimentos, e pela insulina – hormônio responsável pela diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue. É dividido em três partes: Cabeça (lado direito) Corpo (seção […]

O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, localizada na parte superior do abdome e atrás do estômago.

É responsável pela produção de enzimas, que atuam na digestão dos alimentos, e pela insulina – hormônio responsável pela diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue. É dividido em três partes:

  • Cabeça (lado direito)
  • Corpo (seção central)
  • Cauda (lado esquerdo)

A maior parte do casos de câncer de pâncreas localiza-se na região da cabeça do órgão.

O risco de desenvolver o câncer de pâncreas aumenta após os 50 anos de idade, principalmente na faixa entre 65 e 80 anos, havendo uma maior incidência no sexo masculino.

A maior parte dos casos da doença é diagnosticada em fase avançada, e portanto, é tratada para fins paliativos. O tipo mais freqüente é o adenocarcinoma com 90% dos casos.

O câncer de pâncreas é raro antes dos 30 anos de idade, sendo mais comum a partir dos 60 anos. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), os casos da doença aumentam com o avanço da idade: de 10/100.000 casos entre 40 e 50 anos para 116/100.000 entre 80 e 85 anos.

No Brasil, o câncer de pâncreas representa 2% de todos os tipos de câncer, sendo responsável por 4% do total de mortes por câncer. Por ano, nos Estados Unidos, cerca de 26 mil pessoas são diagnosticadas com a doença. A taxa de mortalidade por câncer de pâncreas é alta, pois é uma doença de difícil diagnóstico e extremamente agressiva.

Sintomas

O câncer de pâncreas não apresenta sinais específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor, e os mais perceptíveis são: perda de apetite e de peso, fraqueza, diarreia e tontura.

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado através do relato dos sintomas e de exames de laboratório, como de sangue, fezes e urina. Outros exames podem ser solicitados, como:

  • Tomografia computadorizada do abdome
  • Ultra-sonografia abdominal
  • Ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas
  • Biópsia do tecido

Detecção precoce

A localização do pâncreas na cavidade mais profunda do abdome, atrás de outros órgãos, dificulta a detecção precoce do câncer de pâncreas. O tumor normalmente desenvolve-se sem sintomas, sendo difícil diagnosticá-lo na fase inicial. Quando detectado, já pode estar em estágio muito avançado.

Tratamento

A cura do câncer de pâncreas só é possível quando este for detectado em fase inicial. Nos casos passíveis de cirurgia, o tratamento mais indicado é a resseção, dependendo do estágio do tumor. Em pacientes cujos exames já mostraram metástases à distância ou estão em precário estado clínico, o tratamento paliativo imediato mais indicado é a colocação de endo-prótese. A radioterapia e a quimioterapia, associadas ou não, podem ser utilizadas para a redução do tumor e alívio dos sintomas.

Fatores de Risco

Entre os fatores de risco, destaca-se principalmente o uso de derivados do tabaco. Os fumantes possuem três vezes mais chances de desenvolver a doença do que os não fumantes. Dependendo da quantidade e do tempo de consumo, o risco fica ainda maior. Outro fator de risco é o consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas.

Como também a exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, durante longo tempo. Há um grupo de pessoas que possui maior chance de desenvolver a doença, e estas devem estar atentas aos sintomas. Pertencem a este grupo indivíduos que sofrem de pancreatite crônica ou diabete melitus, que foram submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou sofreram retirada da vesícula biliar.

Prevenção Câncer do Pâncreas

Algumas medidas preventivas podem ser adotadas, como:

  • evitar o consumo de derivados do tabaco
  • evitar a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas
  • adotar uma dieta balanceada com frutas e vegetais

Para indivíduos submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou que sofreram retirada da vesícula biliar, recomenda-se a realização de exames clínicos regularmente, como também para aqueles com histórico familiar de câncer.

Pessoas que sofrem de pancreatite crônica ou de diabete melitus devem também fazer exames periódicos.

Fonte: www.inca.gov.br

Sou o Dr. Marciano Anghinoni

Cirurgião oncológico com formação complementar focada no tratamento do câncer do aparelho digestivo, além de tumores do retroperitônio e das neoplasias peritoneais.

Atuo dentro de grupos de excelência no tratamento oncológico em Curitiba/PR.

Alguns conteúdos que também podem te interessar

A importância do diagnóstico precoce em oncologia

Hoje em dia, o diagnóstico do câncer tem grandes chances de não ser mais uma sentença de morte. Isso ocorre devido aos avanços diagnósticos e terapêuticos nos últimos anos. Muitas vezes, na forma inicial, o câncer não apresenta sintomas, e para detectá-lo é importante o diagnóstico precoce, pois isso está associado a uma maior possibilidade de sucesso no tratamento, incluindo maior chance de cura.

Em quais tratamentos posso te ajudar?

Your content goes here. Edit or remove this text inline or in the module Content settings. You can also style every aspect of this content in the module Design settings and even apply custom CSS to this text in the module Advanced settings.

Agende agora mesmoa sua consulta

Your content goes here. Edit or remove this text inline or in the module Content settings. You can also style every aspect of this content in the module Design settings and even apply custom CSS to this text in the module Advanced settings.