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17/12/2016
Vapor dos cigarros eletrônicos contém substâncias tóxicas
“Passive vaping” é o termo que começa a ser utilizado de forma semelhante ao “passive smoking” (tabagismo passivo) Tendo em vista recentes descobertas que apontam para a presença de substâncias prejudiciais à saúde no vapor produzido pelo fumante de cigarros eletrônicos, conhecidos também por E-cigarettes ou e-cig. A análise realizada na Alemanha identificou que os […]

“Passive vaping” é o termo que começa a ser utilizado de forma semelhante ao “passive smoking” (tabagismo passivo)

Tendo em vista recentes descobertas que apontam para a presença de substâncias prejudiciais à saúde no vapor produzido pelo fumante de cigarros eletrônicos, conhecidos também por E-cigarettes ou e-cig.

A análise realizada na Alemanha identificou que os cigarros eletrônicos emitem uma variedade de substâncias orgânicas voláteis, tóxicas, alergênicas, irritantes dos olhos, pele, mucosas, trato respiratório, classificadas como cancerígenas e/ou provavelmente cancerígenas, como formaldeído, acetaldeído, acetona, além de pequenas partículas que se alojam nos pulmões.

Existe a preocupação quanto ao depósito nas superfícies de partículas de solventes e a possível exposição de pessoas que não fumam. Essas substâncias podem sofrer alterações com o tempo, tornando-se mais carcinogênicas. Além disso, o líquido do refil poderia ser derramado causando prejuízos à saúde que quem entrasse em contato com ele.

Outros estudos apontam para presença de substâncias dos cigarros que produzem fumaça nesses cigarros eletrônicos, no entanto, em menor quantidade.
A principal substância do produto ou dispositivo é nicotina, altamente aditiva, e propileno glicol, que pode causar irritação respiratória.

Os autores alertam à necessidade de uma investigação aprofundada sobre os malefícios do “passive vaping” e sobre as consequências para o pulmão da inalação dessas partículas. Os perigos dessas substâncias dos cigarros eletrônicos tem levado alguns estados norte-americanos a adotar resoluções no sentido de proibir o uso deles, assim como é proibido fumar cigarros que produzem fumaça.

Pesquisa realizada por T. Schripp, D. Markewitz, E. Uhde, T. Salthammer.

Fonte: PRLOG DE IMPRENSA

Sou o Dr. Marciano Anghinoni

Cirurgião oncológico com formação complementar focada no tratamento do câncer do aparelho digestivo, além de tumores do retroperitônio e das neoplasias peritoneais.

Atuo dentro de grupos de excelência no tratamento oncológico em Curitiba/PR.

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